Apenas o grito a assistir à sua extinção.

Thursday, May 12, 2016

Verdade

Somos o que pensamos.

Estar aware/atentos a nós mesmos, permite que tudo seja uma escolha. E que tu não sejas nada que não queiras.

Tuas atitudes passarão de reacção espontânea, para uma acção consciente.

Muitos sentirão a irritabilidade de tal verdade. Por sentirem a incapacidade e domínio sobre si mesmo! Só porque o desejam. Mas não se foquem no sentir. Percebam que as sensações, emoções e desejos são na realidade produto do pensamento e por isso de uma personalidade.

Estar atento, é ser o mais honesto consigo mesmo! É perceber o que somos, além das máscaras que possamos ter. E ir tirando as camadas que pesam como fardos. Nos tornam cansados de teatros. Nos fazem sentir vontade de escape...

Saber, é uma armadilha. Saber que temos que ter bons pensamentos, é estar fora e muito longe do que é. A acção acontece agora.
Saber é informação. E ao longos dos tempos, achámos que nos teríamos que munir da mesma para podermos evoluir...e construímos uma evolução técnica, material... mas distanciamo-nos consideravelmente da noção de ser. 

Conhecimento pratico é importante sim, para que possamos suprir necessidades básicas de forma criativa e cada vez mais integrada no planeta. Porém, incluímos o Ser, no tamanho de conhecimento que se adquire. E vamos acomulando a memoria com informação para que ela nos possa levar a algum lado... para que não nos sintamos tão perdidos e sem sentido. (padrão para desequilíbrio/doença)

E este é um caminho limitado. Limitado pelo tempo de nossa vivencia... pois poderemos acomular informação até morrermos. E muitas vezes é no leito da morte que alguns entendem que em sua vida, nunca foram o que são, e é aí que perdoam e pedem perdão. Por haver um abandono e desfragmentação do que são. Quando, o fazem sem o medo do chip do "julgamento final", claro.

Informação, nos distancia do momento. Remete a abstracção ideológica do que é, e imaginar, não é ser. Pederemos pensar que são veículos, porém... na verdade, atrasam um processo que pode acontecer aqui-agora. Enquanto precisarmos de fazer alguma coisa para ser, caímos na ideia do que somos, e do que seremos. O observador e o observado separados pelas histórias que adoptamos, separados pelo factor tempo. Tempo que não existe!

Por isso vale a pena questionar, questionar tudo. E ir desconstruindo das camadas mais externas às camadas mais internas. Numa espiral fractal.



É a espiral que se torna concêntrica para se voltar a abrir em seu total poder.

Informação, não é prejudicial. Prejudicial é o que se faz com ela.

Por isso, é preciso haver vazio, para que novo espaço se possa encher. E encherá, sem informação, mas com a percepção da perfeição que é(s).
Basta nos permitir.




















 

1 comment:

Anonymous said...

Great article.